MT lidera queda no abate de bovinos no 1º trimestre, diz IBGE

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- O Mato Grosso liderou a queda nos abates no primeiro trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada na manhã de ontem. Houve queda de 7,7% nos abates.

O estado reduziu abates em 179.260 cabeças (-13,4%), em relação ao mesmo período de 2014. Em seguida, estão Mato Grosso do Sul (-118 mil cabeças; -11,3%), Goiás (-105.748 cabeças; -12,2%), Minas Gerais (-72.018 cabeças; -8,9%), São Paulo (-70.402 cabeças; -8,4%) e Paraná (-43.186 cabeças; -13,4%).

A diminuição nos abates foi parcialmente compensada por aumento nas operações da indústria no Pará (+48.749 cabeças; +7,8%) e no Maranhão (+13.590 cabeças; +7,3%). O resultado consolidado para o País ficou negativo em 641.098 animais (-7,7% ante o primeiro trimestre de 2014).

Fêmeas

A participação de fêmeas no total de abates foi de 43,9% no primeiro trimestre de 2015, segundo o IBGE. O percentual é menor que o índice de 47% verificado no mesmo período de 2014. Segundo o relatório do IBGE, isso indica "que os pecuaristas estão preocupados com a reposição do rebanho" e mantêm suas matrizes no campo para reprodução.

Os pesquisadores ponderam que nos três primeiros meses do ano "os pecuaristas intensificam o descarte de matrizes improdutivas, resguardando os machos à espera da engorda". Já o último trimestre do ano registra a menor participação de fêmeas no bate.

Abate não fiscalizado

O abate não fiscalizado caiu para 4,7% do total no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do IBGE. O percentual é menor que o índice de 9,5% registrado no primeiro trimestre do ano passado. No entanto, a participação das operações ilegais nos abates totais subiu em comparação com os últimos três meses de 2014, quando o percentual apurado foi de 3%.

Os números do IBGE são calculados a partir do cruzamento de dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e do Couro. As estimativas são feitas a partir da diferença entre o total de peças inteiras de couro cru de bovino adquirido pelos curtumes e a quantidade de animais bovinos abatidos sob inspeção.

Bezerros

Neste fim de junho, enquanto os preços do bezerro têm se mantido praticamente estáveis no mercado paulista, os valores do boi gordo estão cedendo. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar de a oferta de animais para abate não ter aumentado, a pressão de compradores resulta em quedas de preços.


Veículo: Jornal DCI



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