O Brasil deve mirar a abertura dos mercados do Japão e da Coreia do Sul para a carne bovina in natura, após a retomada de vendas para a China. A avaliação é do economista Roberto Giannetti da Fonseca, integrante do Conselho do Agronegócio da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) e ex-presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
Conforme Gianetti da Fonseca, esses mercados ainda são dominados pela Austrália e remuneram bem. "Temos que avançar na abertura dessas regiões", disse ele. o economista Ele também citou México, Canadá e Estados Unidos como mercados relevantes, que o Brasil deveria trabalhar para iniciar vendas da proteína.
"Estou confiante de que a abertura dos Estados Unidos à carne in natura vai se concretizar em junho", declarou. Sobre a reabertura do mercado chinês, Giannetti avalia que a medida pode impulsionar ainda mais os preços recebidos e o volume embarcado.
Fonseca comentou que o País enfrenta um problema econômico e que está regredindo em termos de visão de médio e longo prazos. "O ajuste fiscal é necessário, mas ele não é o meio, não é a finalidade para o crescimento sustentável. Mas ele é nocivo para gerar demanda agregada", disse. (AE)
Veículo: Agência Estado