Entre os cortes bovinos, a queda foi de 0,16%, já o preço da carne de frango caiu, em média, 0,14%. A redução mais significativa ficou por conta dos cortes suínos, que registraram deflação de 1,39%, em média
O bolso do brasileiro está sentindo o peso da alta dos alimentos nos supermercados e sacolões. Apesar da valorização generalizada, os açougues deram uma trégua ao consumidor, pelo menos em Belo Horizonte. De acordo com pesquisa do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), cortes bovinos, suínos e de frango registraram ligeira queda de preços em relação ao levantamento do mês passado. O levantamento mostra que a queda se deve ao período da Quaresma, quando muitas pessoas evitam o consumo de carne.
Entre os cortes bovinos, a queda foi de 0,16%, já o preço da carne de frango caiu, em média, 0,14%. A redução mais significativa ficou por conta dos cortes suínos, que registraram deflação de 1,39%, em média. Dos 37 produtos analisados pelo Procon Assembleia, em 39 estabelecimentos da capital mineira, 17 ficaram mais caros e outros 20 tiveram redução de preços.
As maiores quedas aconteceram nos seguintes cortes: pernil suíno com osso (-6,61%), pernil traseiro suíno sem osso (-3,37%) e filé mignon (-2,20%). Mas o consumidor precisa ficar atento porque houve aumentos também, principalmente na costela bovina com osso (4,57%), no bacon (1,40%) e no frango resfriado (1,25%).
A pesquisa do Procon chama atenção para a grande variação de preços para o mesmo produto entre os estabelecimentos. A diferença do preço da sobrecoxa de frango entre o açougue mais barato e o mais caro chega a 145,56%. No caso da bisteca, a variação é de 140,19%. Já a costela bovina com osso apresentou diferença de 133,56% entre o estabelecimento mais barato e o mais caro. A dica para o consumidor, é pesquisar entre os açougues da própria região antes de comprar.
Veículo: Estado de Minas