DIEESE: Várias espécies sofreram reajuste médio de 15% em apenas dois meses
Boa parte do pescado comercializado na Região Metropolitana de Belém (RMB) bateu recorde de preços neste início de ano. Segundo apontam os levantamentos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA), somente nos dois primeiros meses deste ano, o custo de várias espécies de peixes sofreu alta, em média, de 15% na Grande Belém. Neste mesmo intervalo, a inflação ficou em 2,66%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE. Ainda de acordo com os levantamentos do Dieese-PA, existe uma considerável variação de preços entre os diversos locais onde o produto é comercializado. Os principais tipos de pescados podem ser encontrados para venda de forma inteira, sem cabeça, em postas e até filetados.
No caso dos pescados vendidos de forma integral, o filhote sofreu a maior variação, com aumento de 24,53% entre os dois primeiros meses do ano, seguido da pratiqueira (15,31%); da dourada (7,96%); da pescada branca (6,71%); da pescada amarela (6,38%); da gurijuba (3,18%) e do xaréu (3,10%). Em igual intervalo, poucas espécies comercializadas inteiras apresentaram redução de preços, com destaque para o camurim (-10,60%) e para o tambaqui (4,33%).
Dentre os pescados comercializados em postas, nos supermercados da Grande Belém, os maiores reajustes nos primeiros dois meses deste ano aconteceram no quilo da pescada amarela (7,82%) e da dourada (3,14%). Outra forma de comercialização é a filetada, também comumente encontrada nos supermercados, que neste início de ano teve a alta mais expressiva registrada no camurim (30,05%).
Veículo: O Liberal - PA