Redução da oferta interna sustenta os preços do frango em fevereiro

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A avicultura de corte brasileira se deparou, em fevereiro, com um mês de recuperação. Os preços encontraram força para a alta. Essa situação, segundo relatório divulgado pela empresa de consultoria em agronegócio Safras & Mercado, muito tem haver com a redução da oferta de integradoras no mercado independente. O grande problema ainda está no fraco desempenho das exportações, considerando a paridade cambial ao longo do mês era aguardado volume muito mais expressivo de embarques", destaca o analista de Safras Fernando Henrique Iglesias.

Com a alta do milho, os custos de produção também aumentaram, portanto novos reajustes são necessários para melhorar a rentabilidade do setor. "A carne bovina em alta também favorece altas da carne de frango, principal concorrente, a flexibilidade na produção de carne de frango segue como grande trunfo, possibilitando o melhor ajuste da oferta em relação ao potencial de demanda", completa.

Em São Paulo, o quilo do frango vivo passou de R$ 2,25 no início do mês para R$ 2,40 no dia 27 de fevereiro. No mesmo período, o preço avançou de R$ 2,28 para R$ 2,30 no mercado integrado gaúcho e de R$ 2,25 para R$ 2,30 na integração de Santa Catarina.

Em fevereiro, a cotação no Paraná subiu de R$ 2,20 para R$ 2,30. No Mato Grosso do Sul, o preço avançou de R$ 2,45 para R$ 2,50. Em Goiás, o quilo passou de R$ 2,50 para R$ 2,55. Em Minas Gerais, a cotação avançou de R$ 2,55 para R$ 2,60.


Paralisação - A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que foi proferida, na semana passada,liminar que concede às agroindústrias associadas à entidade trânsito livre pelas rodovias federais de todo o território nacional. Com a liminar, todos os caminhões que estejam a serviço de empresas associadas à ABPA poderão trafegar livremente pelas rodovias federais. A decisão vale não apenas para caminhões carregados, como também para veículos que estejam buscando carga.

Em meio aos estragos causados pelos bloqueios dos caminhoneiros nas estradas, o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, está otimista quanto à liberação gradual do fluxo de veículos que não aderiram ao movimento. Após participar de encontro com representações dos caminhoneiros, em Brasília (DF), juntamente com empresários do setor e com os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-geral da Presidência), Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), Turra destacou que lideranças do movimento também desejam o fim imediato da greve.




Veículo: Diário do Comércio - MG


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