Boi gordo: fluxo de negócios em queda

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O mercado de carne bovina, no decorrer de fevereiro, teve inexpressivo fluxo de negócios. Essa situação foi proporcionada pelo feriado prolongado de Carnaval. Por conta disso, os frigoríficos, em geral, não conseguiram dar bom seguimento as suas escalas de abate

 

 



Segundo o analista da empresa de consultoria em agronegócio Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, essa situação promoveu uma mudança de comportamento na compra de gado. Os frigoríficos acabaram reajustando os preços de balcão, em uma clara tentativa de ampliar o fluxo de negócios, mas essa estratégia não logrou êxito.

A média mensal de preços em fevereiro em São Paulo foi de R$ 143,19 a arroba em São Paulo. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou em R$ 137,38. Em Minas Gerais, a arroba ficou a R$ 135,25. Em Goiás, a arroba esteve em R$ 135,25. Em Mato Grosso, o preço ficou em R$ 135,00 a arroba.

Os preços no atacado permanecem insatisfatórios no ponto de vista dos frigoríficos, que aguardam por novos reajustes para conseguir atuar de maneira ainda mais agressiva na compra de gado.


Exportações -
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior (Mdic), as exportações de uma maneira geral permanecem aquém das expectativas mercadológicas, apesar do real altamente desvalorizado durante o mês. O gado de reposição permanece em patamares acentuados, o que se torna o principal ponto de sustentação para os preços no mercado físico.

As exportações de carne bovina do Brasil renderam US$ 221,8 milhões até a terceira semana de fevereiro (13 dias úteis), com média diária de US$ 17,1 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 53,2 mil toneladas, com média diária de 4,1 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.172,4.

Entre janeiro e fevereiro, houve alta de 9,8% no valor médio exportado, um avanço de 16% na quantidade e baixa de 5,4% no preço médio. Na relação entre fevereiro de 2015 e o mesmo mês de 2014, houve recuo de 32% no valor total exportado, baixa de 28,1% na quantidade total, e desvalorização de 5,4% no preço médio.




Veículo: Diário do Comércio - MG


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