SEGURO DEFESO: Trabalhadores do interior têm de enfrentar longas filas em Belém
Pescadores formam longas filas ainda de madrugada para conseguir atendimentoPescadores formam longas filas ainda de madrugada para conseguir atendimento.
As filas de pescadores do interior continuam se formando na sede do Ministério da Pesca e Aquicultura, na avenida Almirante Barroso, em Belém. Muitos dos trabalhadores viajam longas distâncias e chegam ainda na madrugada, sendo que não há qualquer garantia de conseguir uma das 150 senhas diárias e nem de que o atendimento será feito no mesmo dia. Esta é a primeira vez que pescadores precisam passar por esse procedimento fora dos domicílios, pois antes tudo era feito nas próprias colônias de pescadores.
Mesmo diante das reclamações, o órgão, hoje a cargo de Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho, insiste em pedir apenas paciência aos pescadores ou culpá-los por perder os prazos, que, segundo os trabalhadores não são bem divulgados e nem chegam facilmente às colônias.
Desde cedo os pescadores começam a chegar ao complexo do Ministério da Agricultura, onde fica a sede do Ministério da Pesca e Aquicultura. Alguns chegam ainda de madrugada para evitar problemas, como Luís Cláudio da Conceição, de 39 anos, que chegou às 2 horas de ontem. Graças ao esforço, conseguiu pegar a senha de número 02. Porém, passava das 9 horas e o número 01 ainda não havia sido atendido. “Estão terminando de atender os que ficaram pendentes de ontem (terça-feira). Nunca vi isso e nunca precisei vir a Belém para resolver. Moro em Soure (Marajó) e sempre resolvia por lá mesmo. Não podemos ficar sem o seguro”, criticou.
veículo: O Liberal - PA