Perdigão deve voltar às prateleiras em julho

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Depois de três anos de molho por causa da fusão com a Sadia, a Perdigão inicia a volta ao mercado de parte de seus produtos. Os principais já serão vistos nas gôndolas a partir de julho. Pernambuco retorna forte principalmente com o presunto e a linguiça calabresa defumada. Este último quer recuperar a liderança de mercado, inclusive, deixada com a suspensão da comercialização exigida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para validar a fusão que formou grupo BRF Brasil, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. A linguiça Perdigão terá a concorrente Sadia, mas sairá de fábrica com o preço menor.

Apesar do mercado local em alta para o produto, a unidade do grupo BRF em Pernambuco, em Vitória de Santo Antão, produz apenas apresuntado, salsicha e mortadela Perdigão. De acordo com diretor de marketing da BRF, Fábio Miranda, a “praça” pernambucana se manteve líder da marca Perdigão, mesmo com a ausência de uma lista de produtos. “O que sustentou o volume de 37% de participação do mercado da Perdigão em Pernambuco foi, principalmente, os congelados hamburgueres e empanados de frango. O estado é muito importante e vai ser alvo, com certeza, do nosso plano de ação. Apesar de estarmos fora do mercado nacional com 40% da nossa cartela de congelados, como a pizzas, por exemplo, Pernambuco manteve a participação mais alta do nosso volume de vendas”, resumiu.

O ano de 2015 também marca o retorno da Perdigão às gôndolas nas seguintes categorias: presunto, apresuntado, afiambrado, linguiça defumada, paio, tender suíno, pernil temperado, lombo e picanha suína. “Atualmente, a Perdigão está presente em categorias que representam 60% do mercado de congelados, frios e embutidos. Ainda assim, a marca é responsável por 19% de todo o volume comercializado no mercado de alimentos processados e congelados, participação que a posiciona como a segunda marca mais consumida do país, quando considerado esse cenário”, revela Fábio.

O executivo complementa que a Perdigão segue como a segunda marca de alimentos mais valiosa do país, segundo ranking elaborado pela BrandAnalytics. O cronograma do Cade ainda considera o retorno da Perdigão nos salames em 2016 e congelados em geral a partir de 2017, respeitando respectivamente os períodos de quatro ano e cinco anos de suspensão de vendas para que a concorrência de mercado seja justa no setor.



Veículo: Diário de Pernambuco


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