Preços do peixe registram nova alta em novembro

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INFLAÇÃO: Segundo Dieese e Secon, tendência de aumento continua no mês de dezembro

 



Uma pesquisa conjunta realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA) e pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) mostrou o aumento de preço da maioria dos tipos de pescado comercializados em mercados municipais de Belém em novembro. Segundo o Dieese-PA, a tendência para este mês é de novos reajustes. As maiores altas foram as da pescada gó, de 15,9%; cação, com 13,55%; e dourada, 13,04%.

Ainda em novembro, o levantamento também constatou a queda no preço de algumas espécies, como o pacu, que diminuiu o valor em 7,22%; a corvina, com queda de 4,04%, e o camurim, com 3,98% de queda, entre outros. O mesmo aconteceu ao longo do ano, mas com índices mais baixos em relação ao número de espécies com aumento de preço. De acordo com o Dieese-PA e a Secon, os aumentos de preço se confirmaram de janeiro a novembro e nos últimos 12 meses.

Para a consumidora Janete Dias, os altos preços fazem com que as compras sejam adaptadas.  “Fui à feira esta semana e não tinha o peixe que eu queria. Procurei pescada, não tinha, e comprei dourada, mas nem estava tão bonita. A dourada, um dia desses, estava bem mais barata. Ultimamente, a gente nem tem comprado muito peixe. A gente acaba optando por outros alimentos, porque além de ser caro, o peixe não rende. Tem que comprar uns três quilos. Se a gente comprar três quilos de carne, de bife, sai muito mais barato. Claro que um peixe é um peixe, mas a gente acaba ficando sem opção”.



Veículo: O Liberal - PA


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