Preço do boi tem reação

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O mercado físico de boi gordo iniciou a semana passada com poucos negócios e preços estáveis com expectativa de queda. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, a tendência era que a semana fosse fraca, com preços com tentativas de baixa. Havia a preocupação a respeito dos confinamentos com a chegada do período de chuvas. Por isso, haveria uma maior pressão de venda. No entanto, na quarta-feira, os preços do boi começaram a ter leve reação. Os frigoríficos encontraram maiores dificuldades para compor suas escalas de abate, que permaneciam entre três e quatro dias úteis.

Segundo a consultoria, a oferta de confinados vem melhorando de maneira esporádica. A expectativa é que os volumes mais expressivos alcancem o mercado ao longo do mês de outubro.

Na quinta-feira, em São Paulo, o mercado teve preço estável, a R$ 128/R$ 130. Em Mato Grosso do Sul, o preço esteve a R$ 124/125. Em Minas Gerais, a arroba se manteve em R$ 120/122. Em Goiás, a arroba subiu para R$ 121/123. Em Mato Grosso, o preço ficou a R$ 117/119,00.

O mercado atacadista permaneceu com seus preços firmes. A reposição entre atacado e varejo permaneceu lenta, sem oferecer respaldo para eventual recuperação. Essa situação tende a se alterar no próximo período de virada de mês, considerando o recebimento da massa salarial como estímulo ao consumo.

No atacado, corte traseiro permanece cotado a R$ 9,40, por quilo. Enquanto isso, o corte dianteiro permanece cotado a R$ 6,50, por quilo. Ponta de agulha permanece precificada a R$ 6,30, por quilo.

Exportações - As exportações de carne bovina do Brasil renderam US$ 186,6 milhões até a segunda semana de setembro (dez dias úteis), com média diária de US$ 18,7 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 38,6 mil toneladas, com média diária de 3,9 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.832,7.

Entre agosto e setembro, houve uma baixa de 26,6% no valor médio exportado, um recuo de 25,9% na quantidade e leve baixa de 1% no preço médio. Na relação entre setembro de 2014 e o mesmo mês de 2013, houve recuo de 22% no valor total exportado, baixa de 27,7% na quantidade total e valorização de 8% no preço médio.




Veículo: Diário do Comércio - MG


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