O estoque de café no Brasil ao fim da safra 2014/2015, encerrada em junho, está estimado em cerca de 2,88 milhões de sacas de 60 kg. O total corresponde a 1,22 milhão de sacas em mãos privadas e 1,66 milhão de sacas do governo.
O total apurado considera levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o qual projeta o estoque privado de 15,22 milhões de sacas em 31 de março passado. O resultado leva em conta, ainda, o volume da exportação mensal (abril, maio e junho), conforme dados do Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé), além da média de 1,67 milhão de sacas consumidas no mercado interno mensalmente, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Os produtores de café já colheram pelo menos metade da safra 2014/2015.
No mais recente levantamento da Conab, a produção está projetada em 44,6 milhões de sacas, representando redução de 9,33% ou 4,58 milhões de sacas a menos, comparada com as 49,15 milhões da safra anterior.
A seca do verão e geadas no ano passado contribuíram para os resultados inferiores aos registrados na safra anterior.
O último relatório da INTL FCStone mostra que a colheita de café está avançada no sul de Minas Gerais e também na região de Franca (SP). O rendimento do café, no entanto, resulta em quebra e a situação das lavouras no pós-colheita é preocupante para a próxima safra 2015.
As observações refletem dados levantados em Franca e Altinópolis, em São Paulo, além das principais áreas com café de São Sebastião do Paraíso, Guaxupé, Campos Gerais, Boa Esperança, Três Pontas, Varginha, Alfenas e Conceição de Aparecida, em Minas.
Veículo: DCI