Mercado volta a reagir e preços do suíno apresentam recuperação

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O mercado de suíno vivo voltou a reagir em algumas praças da região Centro-Sul do país durante a semana passada. Em São Paulo a arroba é cotada a R$ 70,00, o que remete a um preço por quilo vivo de R$ 3,73, alta de trinta e dois centavos em relação à semana passada quando estava cotado a R$ 3,41.

No Paraná foi registrada alta de até 15 centavos no preço do suíno vivo em Ponta Grossa, Arapoti e no Oeste, passando de R$ 3,10 para R$ 3,25, enquanto que no mercado livre recuou 5%, passando de R$ 3,22 para R$ 3,06.

No interior do Rio Grande do Sul o produtor passa a receber o equivalente a R$ 3,42 pelo quilo do animal vivo, alta de oito centavos em relação à semana passada quando estava cotado a R$ 3,34. Já o suíno integrado recuou quatro centavos No estado, passando de R$ 2,90 para R$ 2,86 em média.

Alta de dez centavos registrada também em Minas Gerais, onde o quilo vivo passou a ser cotado em média a R$ 3,50 no interior e R$ 3,30 no mercado independente. Algumas praças ainda registraram queda na cotação do suíno vivo, reflexo do movimento baixista pelo qual o setor passou nas últimas semanas.

Em Goiânia, a queda foi de 30 centavos, sendo o quilo do animal vivo cotado hoje a R$ 3,50, enquanto que em Rondonópolis e integração do Rio Grande do Sul passou de R$ 3,20 para R$ 3,00 e de R$ 2,75 para R$ 2,65 respectivamente.

"A expectativa para a esta semana é de que estas praças também acabem beneficiadas pelo movimento de alta acompanhado durante a semana passada principalmente no Estado de São Paulo e Paraná", informa o analista de Safras & Mercado Allan Hedler.

Embarques - De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio (Mdic), os embarques de carne suína in natura somaram 14,7 mil toneladas até a segunda semana de março, oito dias úteis. O volume médio diário foi de 1,6 mil toneladas, incremento de 17,1% frente à média diária de janeiro, 1,3 mil toneladas.

O faturamento médio diário foi 17,6% maior, passando de US$ 3,7 milhões para US$ 4,3 milhões. Com as vendas de carne suína in natura neste ritmo, março deverá registrar volumes acima dos registrados em fevereiro. A expectativa é que a demanda externa aumente diante da desvalorização cambial, tornando o produto brasileiro mais atraente ao mercado internacional.

A boa notícia é que o custo de produção ficou um pouco mais barato devido à ligeira recuperação do suíno vivo e a queda no preço da saca de milho, que passou de R$ 35,00 para R$ 32,00 CIF na região de Campinas e no Paraná passou de R$ 29,00 para R$ 28,00. O farelo de soja também ficou mais em conta, sendo a tonelada comercializada a R$ 1.180,00 no Rio Grande do Sul ante os R$ 1.260,00 no inicio da semana retrassada.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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